sábado, 27 de agosto de 2011

até quando esperar a plebe ajoelhar, esperando a ajuda de Deus?

não é nossa culpa, nascemos já com uma benção. mas isso não desculpa pela má distribuição. com tanta riqueza por aí, onde é que está? cadê sua fração?
(Plebe Rude)

a vida é feita de momentos

não deixe de aproveitar cada um inteira e intensamente, porque eles são únicos, e depois pode ser tarde demais.

foto: arquivo pessoal

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

simplesmente não sei


foto: arquivo pessoal
eu hoje: um ser que não sabe de mais nada sobre si mesmo
que já não sabe identificar os próprios sentimentos
não sei o que eu sinto por esse ou por aquele,
não sei como agir, o que pensar,
nem onde quero chegar
onde está minha mente?
onde está meu coração?
o que eles acham disso? e daquilo?
concordam entre si?
ou será que discordam, como de costume?
será que alguém sabe me dizer?

a resposta é não,
não posso perguntar a ninguém
porque ninguém sabe também

domingo, 14 de agosto de 2011

vamos falar sobre pais

Tem épocas da vida em que o pai da gente é nosso herói - no meu caso, o príncipe encantado - aquele que pode tudo, sabe tudo e nos protege de tudo.
foto: arquivo pessoal
Mais tarde, ele se torna um companheiro para risadas e - no meu caso - para cantar e tocar violão.
Um pouco depois, ele se torna um grande caroneiro para situações diversas, um leva-e-traz do filho e dos amigos do filho.
No caso de uma filha adolescente, - como o meu - o pai é aquele que se preocupa com os namorados que ela terá; faz de tudo para protegê-la dos marmanjos. "Porque eles são muito malandros!", diz ele.
Mas em toda e qualquer época, o pai sempre quer acariciar o seu filhinho enquanto dorme, enchê-lo de mimos. Dar um abraço apertado e um beijo. Aquele beijo que machuca a bochecha por causa das pontinhas da barba dele. Isso tudo porque por mais que os filhos e filhas crescam, ele sempre vai chamar o seu de bebê.
Pais são assim, cada um do seu jeito, mas todos com sua importância.                         

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

saudade do passado, medo do fim, zelo pelo presente

foto: arquivo pessoal
Olho fotos de anos atrás e sinto aquele aperto no peito. Lembro de maravilhosos momentos passados e o aperto aumenta. Penso que esses momentos nunca mais vão voltar, e meus olhos se enchem de lágrimas. E por fim, quando percebo que uma fase de momentos incríveis com pessoas incríveis pode estar bem próxima do fim, loucamente transbordo dos olhos o líquido acumulado. Sei que só me resta aproveitar cada segundo que antecede esse final, para que quando ele for passado, eu tenha o mesmo carinho saudoso que tenho pelo que já se foi.

under pressure

foto: arquivo pessoal
                                                                                  
Admiro quem consegue funcionar sob pressão. Mas certamente conheço poucos alguéns com essa característica plena. A capacidade de fazer qualquer coisa na pressão é, para mim, um pouco distante. Se há alguém me pressionando quando tenho de tomar uma decisão ou fazer algo muito depressa, o desastre é quase certo. Eu sei que é necessário, em certas situações da vida, saber agir com agilidade e abaixo de pressão, afinal o mundo está em constante atividade. E tudo bem, eu até consigo me adequar a esse sistema. Só não me pressione para sorrir, amar, comer, conversar, escrever; assim irá me tirar do meu eixo. Porque sob pressão eu me atrapalho e fica difícil funcionar.  
Eu tento me afastar um pouco dessa pressão que é colocada na sociedade, na tentativa de não enlouquecer. Porque o mundo está pressionando demais. Precisa-se estudar, trabalhar, pagar contas. Claro que isso é importante. Deve-se ser organizado e dedicado, sim. Mas não se deixe pirar. Não pressione, nem se deixe pressionar. Relaxe e siga o fluxo; garanto que dá pra dar conta.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

tem pessoas que conseguem nos tirar do nosso eixo.
mas em compensação, tem outras que, além de colocá-lo no lugar, jogam purpurina nele.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


um degradê de sensações que, no final, resulta em um sorriso.

tem algo melhor do que um beijo roubado?

morango


Quem foi que disse que morangos são ácidos? Discordo. Ora, eles podem ser mais doces do que se imagina, principalmente no seu interior. Podem, com a sua doçura, encher os olhos de quem vê. Por fora ficam vermelhinhos, corados como se envergonhados. Por vezes até provocam, sim, uma certa ardência, muito sutil, uma pitada de acidez que atiça o paladar.
 Saiba que a paixão pode ter gostinho de morango.
Doce, vermelha e com um toque ácido.