Tem épocas da vida em que o pai da gente é nosso herói - no meu caso, o príncipe encantado - aquele que pode tudo, sabe tudo e nos protege de tudo.
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foto: arquivo pessoal |
Mais tarde, ele se torna um companheiro para risadas e - no meu caso - para cantar e tocar violão.
Um pouco depois, ele se torna um grande caroneiro para situações diversas, um leva-e-traz do filho e dos amigos do filho.
No caso de uma filha adolescente, - como o meu - o pai é aquele que se preocupa com os namorados que ela terá; faz de tudo para protegê-la dos marmanjos. "Porque eles são muito malandros!", diz ele.
Mas em toda e qualquer época, o pai sempre quer acariciar o seu filhinho enquanto dorme, enchê-lo de mimos. Dar um abraço apertado e um beijo. Aquele beijo que machuca a bochecha por causa das pontinhas da barba dele. Isso tudo porque por mais que os filhos e filhas crescam, ele sempre vai chamar o seu de bebê.
Pais são assim, cada um do seu jeito, mas todos com sua importância.