amicizia colorata

Esses dias eu assisti ao filme “Amizade Colorida”. É bom, sim, mas eu não devia tê-lo assistido. Explico o porquê: é que a sua história de comédia romântica fictícia me lembrou uma outra, sem nenhuma ficção e não tão cômica. Ah é, não comentei se foi romântica ou não; mas aí depende do modo que cada um vê o desfecho. Era uma vez dois jovens que terminaram relacionamentos sérios na mesma época. Nenhum dos dois queria se apaixonar tão cedo, nem se envolver seriamente com ninguém, devido à frustração anterior. Um belo dia o destino coloca os dois no mesmo lugar e na mesma hora e eles se conhecem. Surge alguma coisa que nenhum deles sabia explicar o que era. E foi indo, e foi lindo... Seria uma amizade colorida? Era o que ele queria, e o que ela achava que queria. E assim foi por um tempo, até o dia em que ela se deu conta de que queria mais do que isso. Teria ela se apaixonado? Já estava feito, e ela realizou que na verdade era do tipo de garota romântica, que gostava de relações sérias e, sim, de rotulá-las. Acreditava no amor e queria encontrar seu príncipe encantado. Porém, não foi o que ele preferiu. O medo de se entregar e se apaixonar permaneceu nele, fazendo com que ela se chateasse e, bom, fazendo com que não existisse mais tanto encanto entre o dois. Fim da história: ele se deu conta de que poderia estar perdendo uma especial oportunidade de ser muito feliz e foi atrás dela, se declarou e fogos de artifício cobriram o céu. Opa, esse é o final da história do filme. A outra terminou diferente, somente com uma amizade em preto e branco. Amizade essa que talvez dure, talvez não, mas quem sabe? Dessa história eu não posso contar o final, até porque nem eu sei.
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